"O conceito
de generalização. Avanços na Análise do Comportamento" é um novo livro a ser publicado pela Editora da
Universidade de Brasília. Eis o resumo do livro apresentado pelas autoras Yvana
Gadelha-Sarmet e Laércia Abreu Vasconcelos, seguido pelo prefácio que escrevi.
RESUMO
“O conceito de generalização é central na teoria da aprendizagem e tem
sido amplamente utilizado tanto na pesquisa básica quanto na aplicada. Sua importância é clara também no contexto de
aplicação, entretanto, a amplitude de utilização do conceito dificulta a compreensão
do fenômeno e indica a necessidade de maiores investimentos nos campos conceitual
e empírico. Este livro apresenta a variação conceitual desde a década de 30,
uma revisão dos procedimentos utilizados no estudo da generalização com animais
e humanos e uma discussão da noção de similaridade física e funcional, parâmetros
utilizados na descrição da generalização. Apresenta-se ainda uma análise de
estudos sobre comportamentos sociais, uma área que se beneficia do estudo sobre
a generalização”.
Prefácio
Generalizando a Generalização em Análise do Comportamento.
Cachorro
mordido de cobra tem medo de linguiça. O ditado popular ilustra
o uso mais tradicional do termo generalização. A picada (estímulo
incondicionado) que gerou a dor e o medo (resposta incondicionada) torna a
visão da cobra (estímulo condicionado) suficiente para provocar medo (resposta
condicionada) e fuga. Não só o estímulo original provoca medo; qualquer coisa
parecida com cobra tem o mesmo efeito para o proverbial cachorro. Generalização
era um termo originalmente reservado para fenômenos nos quais um respondente
era eliciado por estímulos que eram neutros antes do condicionamento. Passou a
ser usado para designar o controle exercido sobre a probabilidade de emissão de
um operante por estímulos semelhantes ao estímulo discriminativo. A presente
revisão da literatura da Análise do Comportamento a respeito do tema mostra
como generalização foi generalizada para diversas outras situações normalmente
encontradas na prática profissional, especialmente na clínica, e mais
especialmente no trabalho com crianças.
Em
experimentos de laboratório a situação é preparada de tal forma a garantir constância
no ambiente quando se manipula a apresentação de algum estímulo. Quando se
acende ou apaga uma luz, por exemplo, nada mais se altera no ambiente; quando a
luz acesa varia ao longo de um contínuo de intensidade ou de cor, ou de
localização no ambiente, por exemplo, é possível mostrar uma gradação – quanto
mais próximo ao
estímulo original,
maior a probabilidade do novo estímulo ter algum controle sobre a resposta
condicionada e/ou sobre o operante. Na prática profissional o ambiente nunca é tão
controlado, respostas raramente são tão simples, processos se sobrepõem, mas o problema
colocado para o psicólogo de qualquer orientação teórica é semelhante em uma
revisão da literatura muito bem apresentada pelas autoras.
Que bacana!!! Quando será publicado?
ResponderExcluirAinda não sei. A informação é de uma das autoras, a Ivana Gadelha-Sarmet.
ExcluirQue Legal! Parabéns
ResponderExcluirTenho interesse no tema se pudermos manter contato me coloco a disposição.
ResponderExcluirTenho interesse no tema se pudermos manter contato me coloco a disposição.
ResponderExcluirÓtima publicação!
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