terça-feira, 13 de abril de 2010
Nível operante e aprendizagem significativa.
Em conversa com os professores Elenice Seixas Hanna e Marcelo Benvemuti tive um insight. O movimento pró estudos de aprendizag3em com significado (Ausubel, Gagné, Paulo Freire) do início dfos anos 60 é precedido por mais de 20 anos pelo conceito de nível operante, especialmente, saliente no início dos anos 50, com a reforma do ensino de psicologia experimental na Universidade de Columbia e com as publicações de Princípios de Psicologia, de Fred Keller & W. N. Schoenfeld, e de Ciência e Comportamento Humano, de B. F. Skinner. Aliás, a hierarquia de aprendizagens de Gagné parece estar implícita na sequência de capítulos do C & CH. Estou preparando capítulo para o próximo volume do "Sobre comportamento e cognição". Comentários e sugestões são bem recebidos.
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ResponderExcluirOlá Todorov,
ResponderExcluirAchei a proposta interessantíssima, e ainda mais se for ilustrada com alguns recortes do Paulo Freire. Acredito que por esse autor ter trânsito livre dentro das Pedagogias, seria uma forma de aproximação com este setor.
Fiz uma relaçãozinha em um trabalho para uma disciplina chamada "Aprendizagem" entre as propostas de Skinner e as do Freire para a educação. Algumas pedagogas que cursam Psicologia comigo ficaram bem incomodadas por verem uma possibilidade prática para o que Freire sonhou,a partir de um aporte analítico comportamental.
Abraços, e bom trabalho!
Rodrigo Marquez Martins de Oliveira
UFG - Jataí
Ps: Parabéns pelo Blog!
Rodrigo,
ResponderExcluirA satanização de Skinner por algumas pessoas que se acham "de esquerda" e nos acusam de fascistas (eu já fui acusado em público quando estava em campanha para reitor, em 1993) não deveria nos perturbar. Consta que começou com um artigo ou entrevista de Skinner no fim dos anos 40 (início da Guerra Fria EEUU-União Soviética) no qual ele teria dito que a URSS não teria futuro por ser uma ditadura (se alguém tiver a referência correta por favor me informe). Quanto a Paulo Freire, o que mais repercute é o lado político de seus escritos e é possível que professores que o admiram mais pela ideologia se recusem a ver seu trabalho no âmbito da aprendizagem com significado. Nesse aspecto ele vem depois de Vygotsky, Skinner e Ausubel (cronologicamente, mesmo que nunca os tenha lido). Gostaria de ver o trabalho que você escreveu.