tag:blogger.com,1999:blog-6512058480216465147.post6114142091314633355..comments2023-10-30T07:08:02.579-07:00Comments on João Claudio Todorov: Qualquer forma de controle incomodajctodorovhttp://www.blogger.com/profile/07258197497373847125noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-6512058480216465147.post-70475457321505175002014-01-27T14:03:33.725-08:002014-01-27T14:03:33.725-08:00Concordo totalmente com sua resposta professor, em...Concordo totalmente com sua resposta professor, em especial sobre o problema da cobrança dos concursos em uma ou outra abordagem específica. Mas o que percebo pelos editais, e sobretudo, pelos concursos dos quais participei é a quase ausência de questões relacionadas as teorias comportamentais no sentindo amplo. Querendo ou não, o foco acaba ficando em conteúdos psicanalíticos. Uma das vias que vislumbro é a terceira que você mencionou, alguma formação em nível de pós-graduação, possibilitando a formação de profissionais em AC voltadas para questões de Políticas Públicas e outro temas diversos. No mais, muito obrigado pela resposta!<br /><br />Abraços,Pedro Barattihttps://www.blogger.com/profile/09280235039064333907noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6512058480216465147.post-50132247175702375242014-01-26T09:55:43.529-08:002014-01-26T09:55:43.529-08:00Obrigado pela resposta professor!
Ainda sobre con...Obrigado pela resposta professor!<br /><br />Ainda sobre controle ter ou não magnitude, da forma com o senhor está usando o termo tem sim magnitude (se entendi corretamente): é possível ter mais ou menos controle sobre o comportamento de alguém.<br /><br />No entanto, quando eu disse que controle não teria magnitude, não deixei claro mas me referia a controle no sentido de que o comportamento é determinado. Talvez fique melhor colocado dizer que o comportamento não poderia ser mais ou menos determinado. Se sim, talvez "corrêssemos o risco" de ter que assumir a possibilidade de existir o "limite inferior dessa magnitude": ausência de determinação (ausência de controle).<br /><br />Mas depois da explicação do senhor acho que mudei minha interpretação da frase que originou a discussão e passo a concordar com ela, rsrs:<br /><br />"o nudge é um passo em direção a menos controle, não mais." (menos controle de uma agência ou indivíduo sobre outro, o que não muda o fato de que, qualquer que sejam as escolhas de alguém (junk food ou salada), o comportamento continua sendo controlado, continua sendo determinado).<br /><br />Um abraço,<br />MárcioMárcio Borges Moreirahttps://www.blogger.com/profile/13615212290149396120noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6512058480216465147.post-46789377333856682662014-01-25T12:19:10.517-08:002014-01-25T12:19:10.517-08:00Caro Márcio
Você tem razão. No texto eu me preocu...Caro Márcio<br /><br />Você tem razão. No texto eu me preocupei apenas em contestar o editorial da Folha que diz que o “empurrãozinho” é uma forma sutil de controle – o controle estaria sendo introduzido sem que as pessoas percebessem. É sutil no sentido que não envolve controle aversivo e, além disso, tem consequências atrasadas: a saúde não vai melhorar no momento em que a comida saudável é ingerida.<br />Sobre controle ter ou não magnitude, acho que tem. Tanto no laboratório quando manipulamos intensidade de punição ou custo da resposta de mudança em situações de escolha, como na vida prática. Não é à toa que os bons jogadores de futebol assinam contratos com cláusulas que exigem fortunas para mudar de time antes do fim do prazo acertado. <br />jctodorovhttps://www.blogger.com/profile/07258197497373847125noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6512058480216465147.post-78824358535609670262014-01-25T12:17:53.988-08:002014-01-25T12:17:53.988-08:00Caro Pedro
Se o concurso público é para psicólogos...Caro Pedro<br />Se o concurso público é para psicólogos o candidato tem que saber psicologia. Na graduação não deve haver especialização. O que não se percebeu ainda é que o analista do comportamento tem contribuições que são únicas. Um caminho seria reivindicar questões de AC nos concursos; outro seria propor cargos para analistas do comportamento (com zero chance de aceitação no presente). Uma terceira via é aproveitar cursos de pós-graduação para formar analistas do comportamento com outras formações profissionais – afinal a AC é útil para todos que lidam com pessoas.<br />jctodorovhttps://www.blogger.com/profile/07258197497373847125noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6512058480216465147.post-5692566177375706092014-01-24T08:22:24.215-08:002014-01-24T08:22:24.215-08:00Muito bom professor Todorov!
Há alguns anos escolh...Muito bom professor Todorov!<br />Há alguns anos escolhi acreditar que "não há escapatória. A única saída é reconhecer que controlamos e somos controlados". Afinal, as circunstâncias nas quais fui educado formalmente, e que também foram minhas escolhas, não poderiam ter me levado a outra crença que não essa!<br /><br />Talvez eu seja ainda um pouco mais radical que o senhor nessa questão. Não diria que "nudge é um passo em direção a menos controle, não mais." Não diria que controle tem magnitude ou amplitude. Talvez nudge seja um passo em direção a um tipo de controle diferente, menos aversivo. E por ser menos aversivo gera em nós, indivíduos controlados, a sensação de liberdade, a sensação de que as rédeas de nosso destino, de nossas escolhas, estejam em nossas mãos. Embora não estejamos sendo nem mais e nem menos controlados pelas circunstâncias a nós dispostas.<br /><br />O que acha?<br /><br />Abraço,<br />MárcioMárcio Borges Moreirahttps://www.blogger.com/profile/13615212290149396120noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6512058480216465147.post-44679242798751700022014-01-23T17:00:10.719-08:002014-01-23T17:00:10.719-08:00Excelente texto professor!
Percebo, principalmente...Excelente texto professor!<br />Percebo, principalmente pelos editais de concursos públicos, que é crescente a participação do psicólogo enquanto profissional (analista e técnico) de políticas públicas. Com certeza a Análise do Comportamento tem muito a contribuir com as funções de um Estado Democrático de Direito, seja nos direitos ou nos deveres de seu povo. O problema é que muitas vezes para ingressar no serviço público o analista do comportamento precisa passar por provas bem diferente de sua linguagem habitual, visto que as correntes mentalistas são o mainstream aqui no Brasil. <br /><br />Fugindo um pouco da área de psicologia, tiver o prazer de estudar e trabalhar a Administração Pública em meu mestrado. Mesmo não envolvendo um estudo aprofundado, como uma tese exigiria, as reflexões sobre a participação de nossa comunidade verbal no funcionalismo público de forma mais abrangente permitia inúmeros devaneios (risos). Afinal, o que são as políticas públicas senão arranjos e rearranjos contingenciais, não é mesmo?!<br /><br />Creio que seriam inúmeros os desafios que a Análise do Comportamento enfrentaria ao levar de forma integral seus conceitos e fundamentos derivados do Behaviorismo Radical. Em especial quando abordados temas como livre-arbítrio e controle, como bem descritos em seu texto. Mas talvez estes desafios não seriam tão diferentes dos que enfrentamos atualmente para desenvolver e aplicar nossa ciência. Bom, se bem que se analisarmos o impacto da mudança de paradigma que propomos talvez o ideal realmente sejam mudanças graduais e pontuais (risos).<br /><br />Abraços,<br /> Pedro Baratti<br />Pedro Barattihttps://www.blogger.com/profile/09280235039064333907noreply@blogger.com